Cientistas propõem novo modelo para a Amazônia de alta tecnologia e sem devastação

Pesquisadores brasileiros e um peruano publicaram um artigo na revista científica “PNAS”, da Academia Nacional de Ciências dos EUA, em que propõem um modelo de alta tecnologia aliado à ausência de devastação da Amazônia (Nobre et al., 2016).
O artigo está sendo considerado o melhor já publicado, trazendo informações do passado, presente e do possível futuro da Amazônia.
Fonte: ONG Cea
Curioso e difícil de acreditar é que uma parcela considerável dos brasileiros acredita que a Amazônia é sinônimo de uma grande floresta!
Um lugar ideal para criação de gado, plantação de leguminosas e até para buscar fontes de energia hidrelétrica.
E a natureza? A biodiversidade? A sustentabilidade?
Fonte: ONG Cea
Segundo o climatologista Carlos Nobre, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, os pesquisadores afirmam que o desmatamento da Amazônia não acelerou o crescimento econômico regional como se era esperado.
Ao contrário, o agronegócio local mostrou-se ineficiente, mais difícil do que o esperado.
Não se pode mais aceitar a derrubada da floresta para abrir espaço para a expansão das fronteiras agrícolas com a simples justificativa de que uma riqueza será trocada por outra.
Os processos biológicos presentes na Amazônia são um tesouro de valor incalculável.
Faz-se necessária sua preservação aliada ao seu uso sustentável e consciente.
O Brasil poderá se tornar um exemplo mundial. Temos tudo para isto! Basta começarmos.
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/reinaldojoselopes/2016/09/1816264-cientistas-propoem-modelo-amazonico-de-alta-tecnologia-e-sem-devastacao.shtml
http://www.civia.com.br/cientistas-propoem-revolucao-industrial-para-salvar-amazonia?locale=pt-br
http://josenidelima.blogspot.com.br/2016/09/cientistas-propoem-revolucao-industrial.html
Nobre CA, Sampaio G, Broma LS, Castilla-Rubio JC, Silva, JS, Cardoso M. Land-use and climate change risks in the Amazon and the need of a novel sustainable development paradigm. PNAS. 2016; 113(39):10759-10768.